Matemática: providência cautelar e queixa ao provedor - TVI

Matemática: providência cautelar e queixa ao provedor

Nuno Crato (LUSA)

Ministério da Educação revogou o programa de matemática em vigor para o Ensino Básico

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A Associação dos Professores de Matemática vai apresentar uma providência cautelar nos tribunais. Em causa está o despacho do Governo que revoga o programa de Matemática em vigor para o Ensino Básico. No final do Conselho Nacional da Associação dos Professores de Matemática (APM), que decorreu, em Lisboa, com a presença de uma centena de associados, a Associação dos Professores de Matemática disse ainda que vai avançar com uma queixa ao Provedor de Justiça.

Na terça-feira, o Ministério da Educação revogou o despacho publicado em Diário da República do programa de matemática em vigor para o Ensino Básico, substituindo-o progressivamente por um documento que entra em discussão pública na próxima semana.

De acordo com o Ministério da Educação, o novo programa pretende «dar maior liberdade pedagógica aos professores», sendo um objetivo declarado da tutela permitir aos docentes total liberdade com base na sua experiência para definir a metodologia a utilizar, adequando-a de acordo com as turmas.

Os professores de Matemática discordam e garantem que a medida é um retrocesso na aprendizagem dos alunos e um desrespeito pelo trabalho dos docentes.

«A revogação é um tremendo erro e um desperdício de investimento de meios económicos e de trabalho desenvolvido pelos professores», afirmou à Lusa a presidente da Associação de Professores de Matemática, Lurdes Figueiral.
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