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Sondagem: educação divide portugueses

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Metade da população diz que ensino está melhor, enquanto a outra metade diz que está pior

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Uma sondagem sobre a evolução do ensino em Portugal, efectuado pelo jornal Correio da Manhã revela que 41,6 por cento dos portugueses considera que, actualmente, a educação está «pior» enquanto 43 por cento diz que está melhor. Os valores são divulgados na edição desta segunda-feira, do diário.

Aos inquiridos foi perguntado se a educação estava melhor agora ou há 15/20 anos. Para o Correio da Manhã a questão é fracturante na sociedade. 31,2 por cento respondeu que estamos «pior» e 10,4 respondeu estamos «muito pior». Do lado oposto, 35,2 considera que a educação está «melhor» e 7,8 por cento considera que está «muito melhor». Curiosamente 10,5 por cento dos inquiridos considera que está «tudo na mesma».

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Outra das questões colocadas está relacionada com as expectativas para o próximo ano lectivo. 53,2 por cento acredita que «será melhor» que o anterior; 12 por cento pensa que «será pior» e 13,3 diz que será «igual». Olhando para a divisão entre homens e mulheres, eles são mais optimistas que elas: 57,9 por cento contra 47 por cento.

Quanto às medidas adoptadas pelo Governo na área da Educação, os portugueses mostram-se conhecedores do programa «e.escolinha», que inclui o «Magalhães» (74,5 por cento) e, ainda, do apoio para a compra de manuais escolares às famílias mais carenciadas (68,9 por cento).

Mário Nogueira, da Fenprof, considera que estes resultados revelam «incompetência do Governo, já que 15/20 anos depois «seria natural uma grande evolução». Quanto às medidas do Governo que os portugueses parecem conhecer bastante bem, o sindicalista considera que «a propaganda feita no início do ano, nas televisões e nos jornais, foi eficaz».
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