Exercite o cérebro, pela saúde dos seus neurónios - TVI

Exercite o cérebro, pela saúde dos seus neurónios

O neuropsicólogo Nélson Lima explica como travar e até anular os sintomas das doenças degenerativas, como o Alzheimer

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Uma boa alimentação, uma vida regrada, exercício físico, tensão arterial e colesterol controlados, manter relações sociais e um bom sono. Estes sao os ingredientes para ter um cérebro activo e saudável e a funcionar plenamente. No dia em que começa a Semana Internacional do Cérebro, o coordenador nacional do Instituto da Inteligência, Nélson Lima, explica inclusivamente que é possível travar e até anular os sintomas das doenças degenerativas.

Em entrevista ao IOL e ao TVI24, este neuropsicólogo, sustenta que «dormir é fundamental para processar e consildar memórias e permitir uma reorganização de todo o trabalho diário e dos milhões de informações que recebemos durante o dia».

Nélson Lima acrescenta que «dormir serve para o cérebro entrar num processo de regeneração, rejuvenescimento, remodelação e reorganização das actividades mentais do dia». Aliás, sublinha, «o sono é tão importante que morre-se mais depressa se estivermos muitas noites sem dormir, do que sem comer».

Em relação ao envelhecimento e às doenças degenerativas associadas, o coordenador do Instituto da Inteligência explica que o cérebro tem uma capacidade extraordinária, que é a plasticidade: um cérebro activo, bem cuidado, que esteja envolvido em várias actividades consegue manter a sua jovialidade e flexibilidade durante muitos anos e até pode ser capaz de se auto-regenerar ou ultrapassar algumas doenças, como o Alzheimer».

Veja e ouça aqui os conselhos daquele neuropsicólogo para manter o cérebro activo durante muitos anos.

Para além das doenças degenerativas, há outros factores que são prejudiciais para o nosso cérebro e que inclusivamente, matam os neurónios. «O álcool, o fumo, o colesterol e as drogas podem ser completamente desastrosas, principalmente porque atacam mais cedo», explica Nélson Lima.

Educar as emoções

E o que acontece quando as emoções ficam incontroláveis? Bloqueiam o cérebro? Nélson Lima confirma e defende que deveríamos aprender a educar as nossas emoções, «até deveria ser uma disciplina escolar nos primeiros anos de ensino».

O auto-conhecimento, explica aquele neuropsicólogo, «é excelente para percebermos qual o nosso leque de emoções, que emoções temos mais à flor da pele, as situações perante as quais somos mais susceptíveis de reagir intempestivamente». Com este conhecimento, «viveríamos melhor com a nossa vida e com a dos outros e deixaríamos de ser escravos das nossas emoções», acrescenta Nélson Lima. Talvez houvesse menos crimes passionais, menos violência.
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