Bombeiros de Penela equipam-se a custo zero na Suíça - TVI

Bombeiros de Penela equipam-se a custo zero na Suíça

Bombeiros

O equipamento destina-se à proteção individual dos bombeiros no combate a incêndios urbanos ou industriais

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Os Bombeiros Voluntários de Penela receberam 64 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de uma corporação suíça, a custo zero, permitindo uma poupança de 40 mil euros, anunciou esta terça-feira a instituição.

«Trata-se de fatos usados de alta qualidade Nomex (material que protege do choque, contacto com chamas e calor), mas em excelente estado e melhores do que os que se compram novos em Portugal», disse à agência Lusa Sérgio Marques, do gabinete de comunicação e imagem dos Bombeiros de Penela.

O equipamento destina-se à proteção individual dos bombeiros no combate a incêndios urbanos ou industriais, no desenvolvimento de operações de desencarceramento (acidentes de viação) e em sinistros relacionados com intempéries, entre outros.

Segundo Sérgio Marques, a oferta da corporação suíça, que pediu o anonimato, permite aos Bombeiros de Penela uma poupança de cerca de 40 mil euros, que seria o montante a despender na aquisição deste equipamento.

Além do equipamento, também o transporte foi oferecido por uma transportadora de Cantanhede, pelo que os únicos gastos se referem à limpeza dos fatos e impressão do nome da corporação.

A iniciativa de procurar este apoio na Europa central partiu do comando, que assim retira benefício do facto de países como a Suíça, França e Bélgica substituírem regularmente os equipamentos de proteção individual.

O segundo comandante dos Bombeiros de Penela, António Simões Lima, citado num comunicado da instituição, refere que a corporação «pretende continuar à procura de patrocinadores-bombeiros suíços, belgas ou franceses», aproveitando o facto de aí se encontrarem penelenses emigrados e «outros portugueses amigos dos bombeiros predispostos a colaborar na procura, negociação e diplomacia».

«Equipar os bombeiros com EPI de qualidade tem sido uma das nossas maiores prioridades desde 2010», sublinha António Lima, acrescentando «que esta dispendiosa missão terá de ser feita de forma gradual» de forma a contemplar os 100 elementos do corpo ativo.
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