Psicólogos não colocados dizem que está instalado o caos - TVI

Psicólogos não colocados dizem que está instalado o caos

(Foto Cláudia Lima da Costa)

Sindicato Nacional dos Psicólogo teme que as candidaturas tenham de ser repetidas, mas o Ministério garante que não

O Sindicato Nacional dos Psicólogos (SNP) afirmou esta segunda-feira que estes profissionais não foram colocados nas escolas no início do ano letivo e temem que as candidaturas tenham de ser repetidas, mas o Ministério garante que não.

«Na sequência da admissão de culpa do senhor ministro nas questões associadas à Bolsa de Contratação de Escola, todos os concursos de oferta de escola (...) foram retirados da plataforma», afirma o sindicato, em comunicado, afirmando que centenas de psicólogos que concorriam às escolas nesta fase estão impossibilitados de o fazer.

Contactado pela Lusa, o Ministério da educação afirmou que «entre hoje e amanhã de manhã as escolas vão poder iniciar os procedimentos estabelecidos na lei para a seleção e recrutamento dos candidatos, tanto psicólogos como outros técnicos especializados», garantindo que «os psicólogos não têm de se candidatar novamente».

Em comunicado, o sindicato defende um concurso nacional e o fim da precariedade.

«Os concursos que já estavam a decorrer desapareceram da plataforma» informática, afirma a estrutura sindical, que critica o processo de conurso.

O concurso de oferta de escola é feito «um a um» e os critérios «são sempre diferentes», explica.

O SNP considera tratar-se de um «processo desumano» porque exige uma candidatura nominal, «perdida na arbitrariedade de critérios muito opacos» e em que cada escola «define o que lhe apete e exclui candidatos».

«Uma vergonha» e «uma afronta aos profissionais» que colmatam «permanentemente necessidades temporárias» há décadas, é como o sindicato vê a situação.

O ministro da Educação, Nuno Crato, disse esta segunda-feira que os serviços da administração escolar estão a «trabalhar intensamente» para resolver esta semana o problema da colocação de professores resultante de um erro que levou o governante a pedir desculpa, no parlamento.
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