Portugueses na gruta: "Estávamos tranquilos, tínhamos comida para mais três dias" - TVI

Portugueses na gruta: "Estávamos tranquilos, tínhamos comida para mais três dias"

António Afonso, um dos espeleólogos portugueses, falou aos jornalistas depois da equipa ser resgatada

"Estávamos tranquilos". As palavras são de António Afonso, um dos espeleólogos portugueses, falou aos jornalistas depois da equipa ser resgatada da gruta em Espanha.

Os quatro portugueses, que fazem parte de um grupo de sete espeleólogos do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, região do Porto, ficaram retidos pela água no fim-de-semana numa das grutas de Cueto-Coventosa, no norte de Espanha, tendo sido resgatados cerca das 17:00.

"Estávamos tranquilos. Tínhamos comida para mais três dias. Nunca entrámos em pânico", afirmou António Afonso aos jornalistas, revelando que chegaram a brincar com a equipa de resgate quando lhes ofereceram comida: "Perguntámos se queriam da nossa".

O espeleólogo português revelou ainda que caminharam cerca de meio quilómetro para dentro da gruta e que ficaram "num salão que estava cheio de água, que tinha um nicho", localizado no Lago da Tirolina.

"Entrámos no nicho, forrámos o chão, forrámos as paredes, e embrulhámo-nos nas mantas térmicas a tentar não ter frios", acrescentou, garantindo ainda que "nunca" entraram "em pânico" porque a equipa já tem "alguma experiência de espeleologia".

O português diz ainda que os membros das equipas de resgate "foram excecionais, a todos os níveis". 

O grupo de sete espeleólogos do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo não teve de receber assistência hospitalar.

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