Repórter acusa GNR de agressão a soco e pontapé - TVI

Repórter acusa GNR de agressão a soco e pontapé

GNR

Guarda garante que acusação «é completamente falsa»

Um fotógrafo do jornal «Notícias de Esposende» queixou-se, esta segunda-feira, de ter sido «violentamente agredido» a soco e pontapé por três militares da GNR local. A Guarda garante que «é completamente falso».

O caso vai parar a tribunal pelas mãos de ambos, com o fotógrafo a queixar-se de agressão e a GNR de difamação, injúrias, ameaças, usurpação de funções e coacção.

Em comunicado, José Pedro Ferreira, fotógrafo e um dos proprietários do jornal, refere que as agressões aconteceram na madrugada de sábado, no exterior do posto da GNR de Esposende. Segundo conta, ele e o director do jornal foram fazer reportagem a um acidente de viação em Fão.

Alega que os elementos da GNR «proibiram a sua presença no local, proibiram de tirar fotografias e acercaram-se de pronto dos dois, com vista a conseguir corrê-los do local». Não acataram aquilo que classificam como um «abuso de autoridade» e o director foi detido, sob a acusação de desobediência, tendo sido conduzido ao posto.

José Pedro Ferreira garante que quando ali se deslocou foi «atirado para fora do posto por três agentes e já no exterior violentamente agredido pelos mesmos três guardas com socos e pontapés». Diz ainda que os guardas o deixaram prostrado no chão do exterior do edifício, tendo sido transportado para o hospital de Esposende, onde recebeu assistência médica.

«Os factos vão agora ser alvo de processo-crime contra os agentes da autoridade», garante José Pedro.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR garantiu que este relato «é completamente falso». Disse que os elementos da GNR, no local do acidente, pediram a identificação de jornalistas aos elementos daquele jornal, que não a apresentaram. «Mesmo assim, continuaram a fotografar tudo, inclusive os agentes da autoridade», acrescentou.
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