«Se a homossexualidade evoluir acaba a humanidade» - TVI

«Se a homossexualidade evoluir acaba a humanidade»

Parada gay na Grécia

Médico Gentil Martins discorda de parecer da Ordem dos Médicos

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O casamento entre homossexuais tem vindo a marcar a actualidade, com o Governo a avançar para a legalização, mas as reacções da sociedade fazem-se sentir. O Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos defende que a homossexualidade não é uma doença, o que gera discordância em sectores mais conservadores.

Ainda assim, o parecer do Colégio de Psiquiatria refere que se alguém pedir ajudar ao médico este não deve negar o tratamento. Uma posição que surge na sequência de uma petição sobre a «reconversão da orientação sexual» que vários psiquiatras, como Daniel Sampaio ou Júlio Machado Vaz, subscreveram.

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Para o médico Gentil Martins, que também é um dos mandatários da Plataforma Cidadania e Casamento, a homossexualidade é, de facto, uma doença. «A Associação Americana de Psiquiatria sempre o considerou e só com a pressão dos lobbies gay é que mudou de posição», começou por dizer aos jornalistas após uma audição com o gabinete do primeiro-ministro.

«Desde que o mundo é mundo que existem homem e mulher. Se a homossexualidade evoluir acaba a humanidade», frisou, não escondendo a sua posição sobre este tipo de ligação conjugal. «Não se pode misturar as coisas, pelo que a sociedade tem de escolher a sua cultura. Temos de decidir o que é normal em Portugal, mas, na minha opinião, a pedofilia e a homossexualidade são perturbações psicológicas», frisou, concluindo:

«Sob ponto de vista psicológico e científico existem órgãos definidos que definem a complementaridade entre homem e mulher e isso que é que faz evoluir a humanidade».

Do outro lado da discussão, está a Associação ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero, que manifesta preocupação com a possível existência de um tratamento psicológico. «A Associação Americana de Psiquiatria liminarmente qualquer tipo de conversão. Aliás, reprova-a», diz o presidente Paulo Corte-Real ao «Diário de Notícias».
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