Fátima: autarca e GNR pedem novo acesso da A1 - TVI

Fátima: autarca e GNR pedem novo acesso da A1

Peregrinos rumo a Fátima

Para acabar com problemas de trânsito. No entanto, a proposta foi chumbada pelo Instituto do Ambiente

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A Câmara de Ourém, operadores turísticos e a GNR reclamaram este sábado a construção de um novo nó da A1 mais afastado da cidade de Fátima apesar da proposta ter sido chumbada pelo Instituto do Ambiente, noticia a Lusa.

O Estudo de Impacto Ambiental do novo IC9, que irá incluir o referido nó, chumbou a opção mais a norte da cidade de Fátima, contrariando as pretensões da autarquia e das autoridades.

A proposta da autarquia, que tem o apoio do Governo, prevê o desvio para norte do nó actual, colocando-o a três quilómetros, já na freguesia da Chainça (Leiria) e a ligação à cidade seria feita por uma via específica, paralela à actual A1.

Peregrinos: caminho alternativo «quase pronto»

Esta solução iria permitir retirar as filas da A1, um problema que é evidente durante as maiores peregrinações mas também aos fins-de-semana. «Aquilo que nós propomos resolve os problemas actuais mas se, por razões ambientais não é possível, então terá de haver um segundo nó da A1 a sul da cidade», mantendo o existente, afirmou David Catarino, presidente da Câmara de Ourém.

O autarca rejeitou peremptoriamente o desvio para norte do nó que irá ligar a A1 ao IC9 sem a via de ligação à cidade porque isso iria «empurrar o trânsito da auto-estrada para a nacional EN 327 que não tem condições mínimas» para esse afluxo adicional de tráfego.

Na sua opinião, a construção de uma via de ligação do futuro nó à cidade permitiria retirar o tráfego da auto-estrada e seria sempre «a melhor solução» para este problema.

«Impactos ambientais haverá sempre mas parece-me que é preciso conciliar os problemas ambientais com as questões económicas», considerou o autarca social-democrata. Também Vítor Lucas, tenente-coronel da GNR de Santarém, concorda que o nó actual está «desadequado» para as necessidades da cidade.
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