União Europeia: Portugal entre os países sem redução das mortes na estrada em 2018 - TVI

União Europeia: Portugal entre os países sem redução das mortes na estrada em 2018

  • CE
  • 4 abr 2019, 12:04
Estrada

Continua a registar um número de mortes nas estradas acima da média europeia

Portugal foi um dos Estados-membros da União Europeia em que não se verificou uma diminuição das mortes nas estradas entre 2017 e 2018, mas é o terceiro país com um maior recuo desde 2010, segundo a Comissão Europeia.

O relatório anual sobre sinistralidade rodoviária publicado, esta quinta-feira, pelo executivo comunitário revela que, no ano passado, morreram 59 pessoas por milhão de habitantes nas estradas portuguesas, contra 58 no ano anterior – o que representa uma subida de 1% -, sendo este o 11.º valor mais elevado entre os 28 Estados-membros.

No entanto, fazendo uma análise à evolução do número de vítimas mortais em acidentes de viação ao longo dos últimos oito anos, Portugal é o terceiro país com melhor progresso, já que o número de mortes baixou 35% (em 2010 ocorreram 80 mortes por milhão de habitantes), sendo este registo apenas superado por Grécia (45%) e Lituânia (43%).

Portugal continua todavia a registar um número de mortes nas estradas acima da média europeia, que em 2018 se manteve nas 49 mortes por milhão de habitantes, número idêntico ao de 2017 (mas 21% abaixo do valor registado em 2010, de 63 mortes por milhão de habitantes).

No conjunto dos 28 Estados-membros, perderam a vida nas estradas europeias no ano passado cerca de 25.100 pessoas.

Os Estados-membros com melhores resultados em termos de segurança rodoviária em 2018 foram:

  • Reino Unido - 28 mortes por milhão de habitantes
  • Dinamarca - 30 por milhão de habitantes
  • Irlanda - 31 por milhão de habitantes

Enquanto que, no extremo oposto da classificação, surgem:

  • Roménia - 96 mortes
  • Bulgária - 88 mortes
  • Letónia - 78 mortes
  • Croácia - 77 mortes

A Comissão Europeia sublinha que se estima que, por cada morte na estrada, cinco outras pessoas ficam gravemente feridas, num total de 135 mil em 2018.

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