Chuveiros de praias de Cascais, Oeiras e zona Oeste «são bons» - TVI

Chuveiros de praias de Cascais, Oeiras e zona Oeste «são bons»

Praia

Banhistas devem usar a água dos chuveiros de forma a reduzir os riscos associados a alergias balneares, diz estudo

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Os banhistas devem usar a água dos chuveiros instalados em dez praias de Cascais, Oeiras e zona Oeste, de forma a reduzir os riscos associados a alergias balneares, defende um estudo hoje divulgado.

«De salientar que, uma vez comprovada a qualidade microbiológica da água dos chuveiros das praias em questão, o uso desses chuveiros por parte dos banhistas deve ser incentivado e recomendado na medida em que desta forma se pode reduzir os riscos associados a alergias balneares e outros, envolvendo a pele, as mucosas e o couro cabeludo», refere o estudo feito por alunas da Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches, do Grupo Lusófona.

As amostras da água para análise foram recolhidas dos chuveiros instalados nas praias de Cascais, São Pedro do Estoril, Carcavelos (todas no concelho de Cascais) e Santo Amaro de Oeiras, além dos da praia da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha, praia da Consolação, em Peniche, e das praias de Santa Cruz, Santa Rita, Formosa e Física, em Torres Vedras.

«Em resumo, perante os resultados de análise microbiológica obtidos, que se encontram dentro das normas estipuladas, as águas dos chuveiros das praias estudadas oferecem um bom padrão de qualidade», acrescenta o estudo.

O trabalho foi realizado no ano passado por alunos do 4.º ano do curso de Análises Clínicas e Saúde Pública da Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches, mas só agora foi publicado no Jornal de Investigação Biomédica e Biofarmacêutica, do Grupo Lusófona, e divulgado publicamente.

Apesar de o estudo ter sido desenvolvido há mais de um ano, a diretora do curso de Análises Clínicas e Saúde Pública acredita que as conclusões e os resultados da investigação se podem considerar atuais.

«As autoridades sanitárias das câmaras [em causa] devem manter o tratamento feito aos chuveiros, de há um ano para cá. Em princípio, [o estudo] pode ser aplicado à realidade dos dias de hoje, apesar de ser um estudo de maio de 2013», afirmou Isabel Pinto Ribeiro, em declarações à agência Lusa.
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