Euromilionário de Barcelos perde em tribunal reclamação de juros - TVI

Euromilionário de Barcelos perde em tribunal reclamação de juros

Prémio no Euromilhões

Luís Ribeiro foi obrigado a dividir o primeiro prémio do Euromilhões com a antiga namorada. Agora, processou o banco por causa dos juros do dinheiro depositado. O tribunal não lhe deu razão

Teve sorte à primeira, quando jogou, correu-lhe de feição a disputa com a antiga namorada, já que conseguiu receber metade dos 15 milhões do primeiro prémio do Euromilhões, mas agora viu chumbadas as suas pretensões pelo Tribunal Cível de Lisboa.

O advogado de Luís Ribeiro promete recorrer, por considerar que o seu cliente tem razão quando reclama dois milhões de euros de juros da Caixa de Crédito Agrícola.

Obviamente!", foi a simples palavra que o advogado Vasco Leal Cardoso adiantou à Agência Lusa sobre a contestação face ao indeferimento por parte do Tribunal.

O prémio e a namorada

Em Barcelos, no ano de 2007, Luís Ribeiro e a namorada Cristina Simões ganharam o primeiro prémio do Euromilhões. Acertaram na chave, mas desacertaram-se depois sobre quem devia ficar com o dinheiro.

O caso acabou por ir parar a tribunal e só passados vários anos saiu a decisão de que o dinheiro tinha de ser repartido. Em partes iguais.

Enquanto decorreu o processo, o dinheiro ficou congelado, por ordem judicial, tendo sido depositado na Caixa de Crédito Agrícola.

Juros e novo processo

Agora, no novo processo, Luís Ribeiro queixa-se que a Caixa de Crédito Agrícola lhe prometeu uma taxa de juro de 4,3%. Só que os juros terão baixado, sem que tivesse sido contactado pelo banco para dar conta dessa descida.

Em 2015, depois de concluído o processo judicial que decidiu que o casal deveria dividir o dinheiro “a meias”, Luís Ribeiro foi levantar a sua parte para mudar de banco, tendo recebido 500 mil euros de juros.

Considera que, tendo em conta a taxa de juro inicial, deveria ter recebido perto de 2,6 milhões, pelo que quer ser ressarcido dessa diferença.

Na primeira instância, no Tribunal Cível de Lisboa, a ação foi julgada improcedente.

O tribunal considera que os comportamentos do banco foram os adequados, mas nós, obviamente, vamos recorrer, porque consideramos que houve comportamentos inqualificáveis”, referiu o advogado Vasco Leal Cardoso.

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