Idalina Jacinta, que foi freira durante 42 anos, está acusada pelo Ministério Público de desviar 360 mil euros do Centro Social e Paroquial de Cerejais, Alfândega da Fé.
À TVI, a antiga religiosa nega todas as acusações e garante que nunca desviou nada. A Justiça diz que terá cometido os crimes entre 2007 e 2010, período em que a ex-freira da Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores estava a trabalhar na tesouraria do centro paroquial: terá desviado dinheiro de contas bancárias e aplicações financeiras, bem como as doações de peregrinos que ali pernoitavam e também as mensalidades de utentes do lar de idosos.
Nunca desviei nada, foi trabalhar sempre com muito sacrifício. sem férias, fins de semana nem dias santos", disse à TVI.
Idalina Jacinta terá desviado também bens para a casa de um padre, que era suspeito na investigação de desvio de verbas, mas morreu entretanto.
O Ministério Público pede que a antiga religiosa devolva agora mais de 300 mil euros, tendo já pedido o arresto de contas da arguida e de um imóvel.