O número de imigrantes a viver em Portugal tem aumentado desde 2015 e nesta altura são mais de 600 mil os cidadãos estrangeiros a viver no país.
Fogem de situações de guerra ou vêm à procura de melhores condições de vida, mas, quando chegam a Portugal, muitos sentem-se abandonados e sem apoios.
Na Associação Solidariedade Imigrante, em Lisboa, todos os dias formam-se filas com várias pessoas de várias nacionalidades que procuram ajuda. Por dia e em tempos de pandemia, atendem mais de 70 pessoas.
A burocracia é um dos grandes entraves e a associação critica as políticas de acolhimento em Portugal e denuncia que há imigrantes à espera mais de 3 anos para terem documentos.
Mas as histórias são muitas: a TVI conheceu o caso de uma imigrante do Nepal que está a tentar trazer o marido e a filha, mas parece condenada a viver sozinha em Portugal, porque não tem rendimentos suficientes e o pedido não é aprovado.
Por outro lado, a Associação Crescer faz um trabalho de proximidade e inclusão com vários imigrantes. Durante 18 meses, têm apoio ao abrigo de um programa de acolhimento financiado pela câmara de Lisboa.
É o caso de uma família Síria que está em Portugal há cinco meses. Tem habitação e despesas garantidas durante ano e meio e a associação presta todo o apoio e ajuda na procura de trabalho, documentação e escola.