Cerca de 50 armas de fogo foram extraviadas da PSP. A informação foi avançada pelo próprio Ministério da Administração interna, através de um comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.
Segundo o documento, foi após a "apreensão de uma arma de fogo da PSP numa operação policial" que se deu conta do sucedido. Foi imediatamente aberto um Processo de Inquérito ao armazenamento de armas no Departamento de Apoio Geral da Direção Nacional da PSP.
Segundo a agência Lusa, que cita fonte policial, a referida operação decorreu no Porto há duas semanas. Depois concluíram que a arma pertencia ao armazém de material de guerra da Direção Nacional da PSP. Só depois de ser feita uma contabilização do armamento foi detetado o extravio de um lote de 50 armas.
Dois dias depois da apreensão, a PSP pediu a todos os polícias para indicarem o número de série da arma com que trabalham.
Os factos foram participados ao Ministério Público, "para efeitos de investigação e apuramento de responsabilidades criminais".
No entanto, foram já instaurados processos disciplinares a dois elementos da PSP, que foram de imediato suspensos de funções. Os agentes suspensos eram responsáveis pela listagem das armas e tinham acesso direto ao armazém.
Ainda segundo o mesmo comunicado, as armas em causa, são de 9mm.
Entretanto, fonte sindical já defendeu a existência de uma base de dados com os registos de todos os números de série das armas de serviços atribuídos a todo o efetivo.