Mais de 300 mil pessoas juntam-se para pedir greve contra o preço dos combustíveis - TVI

Mais de 300 mil pessoas juntam-se para pedir greve contra o preço dos combustíveis

  • João Guerreiro Rodrigues
  • 14 out 2021, 19:49

O grupo de Facebook foi criado há menos de 24 horas e conta já com 324,0 mil membros

Mais de 300 mil pessoas juntaram-se nas redes sociais para pedir um boicote ao abastecimento em protesto contra os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis.

O grupo de Facebook “Greve dos Combustíveis” apela aos seus membros para não abastecerem o depósito dos seus veículos nos dias 15, 21, 22, 28 e 29 de outubro, de forma a fazer com “que este governo e todos os outros percebam o mal que nos fazem todos os dias”.

Se estás contra estes preços dos combustíveis participa neste grupo e nas greves aos combustíveis! Temos que deixar de ser este povo 'manso' que admite tudo. Convida os teus amigos a aderir e vamos fazer a união, para que este governo e todos os outros percebam o mal que nos fazem todos os dias!", pode ler-se na descrição do grupo.

O grupo foi criado há menos de 24 horas e conta já com 324,0 mil membros.

Recorde-se que do Alentejo ao Norte, mais precisamente de Grândola a Vila Nova de Gaia, foram pelo menos nove os postos de abastecimento onde o preço da gasolina ultrapassou a barreira dos dois euros por litro. 

Tanto na gasolina como no gasóleo, mais de metade do preço por litro vai para impostos e taxas. No primeiro caso, isso significa que um total de quase 65% do preço por litro vai para o Estado.

Entre o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (36,4%), a contribuição de serviço rodoviário (6%), as emissões de CO2 (3,7%) e o IVA (18,7%), 64,8% do total do preço por litro da gasolina pago pelo consumidor é explicado por diferentes contribuições.

No caso do gasóleo a percentagem desce um pouco, mas continua acima dos 50%. O Imposto sobre Produtos Petrolíferos representa 26,4% do preço total, a contribuição de serviço rodoviário é de 8,6%, as emissões de CO2 são 4,5% e o IVA fica-se nos 18,6%.

Vamos "lutar" sejamos ricos, classe média ou classe baixa... Todos nós sofremos com isto!”, apela o grupo. 

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