O programa "Deus e do Diabo" desta sexta-feira começou e terminou com um tema muito sério: clínicos do Hospital de São João, no Porto, retiraram a mama saudável a uma doente a quem era suposto reconstruírem a mama onde teve cancro.
Com esse ponto de partida, José Eduardo Moniz contou com o testemunho da jornalista da TVI Ana Candeias, que sofreu da doença, e cuja reconstrução mamária foi feita usando o corpo como matéria prima. A cirurgiã Maria João Cardoso explicou quais as possibilidades que as mulheres com a doença têm.
Houve ainda tempo para Moniz fazer o fact check habitual às declarações de governantes e promessas em ano eleitoral. Há ou não dinheiro para os professores e enfermeiros? Se não há, como é que há dinheiro para tantas promessas noutros campos? "O ministro das Finanças é o verdadeiro dono disto tudo, incluindo da saúde". "Sem dinheiro para hoje, o novo lema do Governo é prometer para amanhã".
O programa contou ainda com a participação, em direto, a partir do Alentejo, do ex-ministro Bagão Félix, a propósito da perda de 19 milhões de euros do Fundo de Estabilização da Segurança Social por causa de um investimento numa empresa que pertence à Caixa Geral de Depósitos. Há razões para preocupação? Há dinheiro para pagar as pensões?
Relativamente ao anúncio do Governo sobre a redução de plásticos descartáveis, Francisco Ferreira, da Associação Zero, clarificou as críticas ao Governo. Para José Eduardo Moniz, o ministro do Ambiente é o "arranja sarilhos" da equipa de António Costa.
E onde anda o ex-dirigente do Bloco de Esquerda e ex-vereador da Câmara de Lisboa Ricardo Robles? É "o agente do mês".
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