Há cada vez mais doentes não prioritários a recorrer às urgências - TVI

Há cada vez mais doentes não prioritários a recorrer às urgências

  • AM
  • 28 nov 2019, 10:40

Entre 1 de janeiro e 25 de novembro, 43% dos episódios de urgência foram triados como não urgentes

A falta de médicos de família pode estar a levar muitos utentes às urgências hospitalares quando podiam ser atendidos num centro de saúde.

De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde, o número de urgências com doentes não prioritários tem vindo a aumentar no último ano.

Entre 1 de janeiro e 25 de novembro, 43% dos episódios de urgência foram triados como não urgentes, mais do que em todo o ano de 2018. 

Segundo o Jornal de Notícias, estes números não incluem o período que tradicionalmente leva mais pessoas às urgências, a época do frio e das gripes e constipações. 

Em Lisboa, a percentagem de doentes que devia ter sido tratada nos cuidados de saúde primários e não nos hospitais sobe para 50%. Já no Algarve, os doentes classificados como não urgentes corresponderam a 42% do total. 

No Norte e no Alentejo, 39% dos que recorreram às urgências receberam uma pulseira azul ou verde, enquanto que no Centro, 34% dos doentes podiam ter sido tratados no centro de saúde. 

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