Vendas de vitamina C e D aumentam de forma exponencial - TVI

Vendas de vitamina C e D aumentam de forma exponencial

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  • 21 abr 2020, 16:22
Farmácia (arquivo)

Durante o mês de março foram vendidas 159.216 embalagens de vitamina C e 12.980 de suplemento de vitamina D

As vendas de vitamina C em Portugal dispararam em 546,9% em março, em relação ao mesmo período de 2019, e de vitamina D cresceram 148%, avançou esta terça-feira a Associação Nacional das Farmácias.

Dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR) da Associação Nacional das Farmácias (ANF) fornecidos esta terça-feira à agência Lusa indicam que em março foram vendidas 159.216 embalagens de vitamina C, o que representa um aumento de 546,9%, em relação no mesmo período de 2019, em que apenas foram vendidas 24.613.

As vendas de medicamentos com ácido ascórbico (vitamina C), excluindo associações, também dispararam em março, em pleno mês de combate à pandemia de covid-19, com 114.396 embalagens vendidas, o que significa um aumento de 481,8% em relação a março de 2019, em que se venderam 19.663.

No que toca às vendas de suplementos de vitamina D, as vendas registadas também cresceram, subindo 148% em relação ao período homólogo de 2019.

Neste último mês de março, os dados mais recentes da ANF indicam que foram vendidas 12.980 embalagens de suplemento de vitamina D, enquanto em 2019 foram vendidas apenas 5.234, o que significa um aumento de 148%.

Os medicamentos com a associação de carbonato de cálcio e Colecalciferol (vitamina D), também registaram em março um aumento de vendas situado nos 38,1%, em relação ao período homólogo de 2019, em que se venderam mais de 40 mil embalagens.

Portugal regista 762 mortos associados à covid-19 e 21.379 casos confirmados de infeção daquela doença, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (441), seguida pelo Centro (171), região de Lisboa e Vale Tejo (133), Algarve (11) e Açores (6).

Portugal está a cumprir o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

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