Denúncia contra presidente da Raríssimas desapareceu - TVI

Denúncia contra presidente da Raríssimas desapareceu

Paula Brito da Costa também tem viagens e deslocações por explicar na Federação das Doenças Raras. Em causa, por exemplo, ida ao Brasil com o marido e tratamento num spa de quase 400 euros

Há  uma outra denúncia sobre a gestão danosa da presidente da Rarissímas, datada do início deste ano, que terá desaparecido do Instituto da Segurança Social.

Paula Brito da Costa terá sido também questionada sobre viagens suspeitas que fazia através da Federação das Doenças Raras (FEDRA).

A queixa, com aviso de receção e registada, deu entrada em janeiro, mas o seu presidente, Rui Fiolhais, nega ter conhecimento dessa carta.

Segundo o que a TVI apurou, a carta é datada de 12 de janeiro de 2017 e foi enviada para a unidade de desenvolvimento social do Institudo da Segurança Social e também para o Instituto Nacional para a Reabilitação, da tutela do ministério do Trabalho.

Foi enviada por Piedade Líbano Monteiro, à época secretária da FEDRA, e dá conta de viagens e deslocações por explicar da presidente da FEDRA e da Raríssimas, Paula Brito da Costa:

"Defendemos a dignidade e a transparência acima de tudo, principalmente porque somos uma instituição de solidariedade social. De facto, permanece por explicar despesas com viagens e estadia no estrangeiro da presidente da associação Rarissímas e para as quais não me sinto apta para dar parecer favorável."

Em causa, entre outras coisas, uma viagem ao Brasil, de Paula Brito da Costa, com o marido, paga pela FEDRA. Ou ainda um spa a que teve direito, no valor de quase 400 euros.

Paula Brito da Costa é também questionada, nesta denúncia, sobre o aluguer de um veículo de luxo.

A TVI solicitou esclarecimentos ao presidente do Instituto da Segurança Social, que recusou dar uma entrevista.

Por escrito, disse não haver registo da entrada da referida denúncia, solicitando à TVI o reenvio da carta em questão.

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