Avaliação: ministra não cede, mas diz que está a analisar - TVI

Avaliação: ministra não cede, mas diz que está a analisar

Ministra da Educação no Parlamento

Maria de Lurdes Rodrigues ouviu professores durante todo o dia, mas diz que «este ano a avaliação se fará»

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A ministra da Educação afirma que vai continuar a analisar o que se passa nas escolas em matéria de avaliação de desempenho e que «em momento próprio» tomará as decisões necessárias, reiterando que o processo vai concretizar-se, informa a agência Lusa.

«Continuamos a analisar a situação que se passa nas escolas e a ouvir e no momento próprio tomaremos as decisões que forem necessárias tomar, sendo que quero garantir às escolas e aos portugueses que a avaliação de desempenho dos professores se fará este ano», afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, em conferência de imprensa.

A ministra da Educação falava aos jornalistas após ter recebido o Conselho Científico para a Avaliação de Professores, o Conselho Nacional de Educação, o Conselho das Escolas, a Confederação Nacional das Associações de Pais, a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outras entidades.

Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a importância de compreender as «diferentes posições sobre as tensões que hoje se vivem nas escolas», mas insistiu em que a avaliação é hoje «um dado adquirido» em todos os estabelecimentos de ensino.

«A avaliação de desempenho não está em causa nem para as escolas nem para os professores», afirmou.

O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou esta terça-feira à Rádio Renascença que a tutela está a desenvolver todos os esforços para anunciar ainda esta semana as alterações que vai introduzir no modelo de avaliação de desempenho. Questionada pelos jornalistas se isso será possível até ao final da semana, a ministra respondeu: «Queremos fazê-lo tão rápido quando possível».

Sobre o pedido de suspensão do processo de avaliação por parte do Conselho das Escolas, a titular da pasta da Educação referiu apenas que este órgão consultivo do Ministério da Educação e que representa os conselhos executivos das escolas lhe deu conta «das dificuldades em gerir o clima de tensão e mau estar» e identificou «pontualmente» problemas de concretização do modelo, relacionados com excesso de trabalho e burocratização.

A ronda negocial continua esta quarta-feira com uma reunião com Mário Nogueira, líder da FENPROF.
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