PJ afasta tese de homicídio no caso do estudante morto no Porto - TVI

PJ afasta tese de homicídio no caso do estudante morto no Porto

Causa da morte do jovem de 20 anos será afinal uma queda "na sequência de uma desavença, embora falte ainda conhecer os resultados da autópsia", diz a Judiciária

Os indícios recolhidos esta sexta-feira sobre a morte de um estudante universitário no Porto sugerem que houve “uma queda involuntária” da própria vítima, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária.

A Judiciária vai continuar a recolher depoimentos dos elementos envolvidos, mas todos os indícios “recaem sobre a hipótese da queda como razão da morte do estudante, na sequência de uma desavença, embora falte ainda conhecer os resultados da autópsia.

A queda dever-se-á a uma intervenção voluntária de uma amiga que tentou separar a vítima dos agressores. E foi nessa separação que terá caído e não voltou a levantar-se”, explicou à Lusa fonte da Polícia Judiciária, explicando que estas informações têm na sua base as diligências da Judiciária e a recolha de imagens captadas por câmaras de videovigilância.

Inicialmente, a PJ e a PSP tinham avançado que o jovem teria sido espancado até à morte.

As hipóteses de a altercação entre grupos de estudantes ou praxes académicas ser a causa direta da morte do estudante de 20 anos, natural de Baião, estão para já afastadas, adiantou a mesma fonte policial.

Um jovem de 20 anos, estudante do Instituto Superior de Contabilidade e Administração, do Politécnico do Porto, apareceu esta sexta-feira ferido na zona do polo universitário da Asprela, no Porto, foi assistido pelo INEM e veio a morrer no Hospital de São João do Porto.

Fonte da Polícia Judiciária do Porto informou que o registo da ocorrência chegou àquela polícia às 05:49, hora em que foi “ativada a secção de investigação de homicídios” e foi ativado de imediato o serviço de “perícia criminalística”.

O presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Daniel Freitas, lamentou a morte de um estudante do ensino superior, sublinhando que uma situação destas “não pode passar em claro”.

O Politécnico do Porto e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto manifestaram "dor e perplexidade" pela morte do seu estudante e referiram estar em contacto com as autoridades policiais e académicas para conhecer as circunstâncias concretas do caso.

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