Dois incendiários detidos pela PJ estariam alcoolizados quando atearam fogo - TVI

Dois incendiários detidos pela PJ estariam alcoolizados quando atearam fogo

  • Redação
  • VF (atualizada às 17:05)
  • 19 ago 2016, 14:55
Incêndio no distrito de Viseu

Detidos vão agora ser presente a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção esta sexta-feira, em colaboração com a GNR, de um homem de 29 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal em Resende, distrito de Viseu.

A detenção foi o culminar de intensas diligências desenvolvidas por esta polícia para lograr identificar o autor, na sequência de diversos incêndios florestais que têm ocorrido nesse concelho”, refere, em comunicado, a PJ através da Diretoria do Norte.

“O fogo terá sido ateado com um isqueiro, num aparente quadro de incendiarismo e alcoolismo, tendo consumido vários hectares de mato e arvoredo e colocado em risco diversas habitações existentes nas proximidades”, acrescenta a PJ.

O detido vai agora ser presente a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Também a PJ de Aveiro anunciou a detenção de um homem, de 55 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal no final da tarde do dia 12 de agosto em Vagos.

Segundo um comunicado da PJ, o detido é um servente de construção civil com problemas de alcoolismo e não tem antecedentes criminais.

O suspeito deslocou-se para o local de bicicleta, tendo iniciado o incêndio com um isqueiro e um combustível acelerante, provavelmente gasolina", diz a PJ.

De acordo com os investigadores, o fogo consumiu cerca de um hectare de mato, eucaliptos e pinheiros adultos, tendo colocado em perigo a mata nacional adjacente, que se inicia do outro lado de um estradão.

A PJ diz que o incêndio não causou danos mais avultados, porque os populares deram de imediato o alerta e o fogo foi prontamente combatido pelos bombeiros.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

Em 2016, a PJ diz ter já detido 41 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

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