Incêndios: número de feridos aumenta para 45 - TVI

Incêndios: número de feridos aumenta para 45

  • (Atualizada às 16:20) ALM/PP
  • 14 ago 2017, 10:27

Estão no terreno mais de 3.500 operacionais, apoiados por 975 veículos. No total, existem 71 incêndios em território nacional. 12 dos quais ativos

O número de feridos, na sequência dos incêndios que lavram no país, passou de 42 para 45, embora se tratem de feridos ligeiros. A informação foi transmitida aos jornalistas, por Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

A situação, que se adensou em Vila de Rei distrito Castelo Branco, obrigou também a que o número de deslocados nos fogos subisse para os 112. “Houve várias evacuações preventivas durante tarde e noite sobretudo em Vila de Rei”, disse.

Devido a este incêndio, a meio da tarde desta segunda-feira, a Estrada Nacional (EN) 2, que liga o Norte e o Sul de Portugal, foi cortada ao trânsito. A jornalista da TVI, Andreia Jorge Luís confirmou, isso mesmo, no local.

Os principais incêndios ativos, oito segundo a Proteção Civil, no país mobilizavam um total de 1.904 operacionais, apoiados por 568 veículos e 23 meios aéreos, nos distritos de Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Santarém e Leiria, segundo a Proteção Civil.

Os incêndios que, pelas 15:00, concentravam maior número de meios eram os de Vila de Rei (Castelo Branco), na Zaboeira, com 396 operacionais, 123 veículos e nove meios aéreos, e de Coimbra, nas Carvalhosas, com 356 operacionais, 103 viaturas e três aeronaves, de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

No distrito de Santarém, em Ferreira do Zêzere, na Senhora da Orada, as chamas que lavram desde sábado num povoamento florestal estavam a ser combatidas por 202 operacionais, 56 veículos e dois meios aéreos, enquanto o sinistro de Abrantes, na localidade de Fontes, mobilizava 189 efetivos, 58 viaturas e uma aeronave.

O fogo em mato em Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros (Bragança), estava a ser combatido por 125 operacionais, 41 viaturas e dois meios aéreos, enquanto em Louriçal do Campo, Castelo Branco, o incêndio contava com 184 operacionais, 54 veículos e cinco aeronaves.

Em resolução, mas ainda com elevado número de meios envolvidos, encontravam-se os incêndios perto do santuário da Senhora das Preces, em Oliveira do Hospital (Coimbra), com 196 efetivos e 61 viaturas, e na zona de Barqueiro, município de Alvaiázere (Leiria), com 256 operacionais e 65 veículos, segundo a página da ANPC.

Dois incêndios em Abrantes “sem risco para pessoas” 

Em declarações à Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes disse que o incêndio, que deflagrou em Carvalhal e Fontes às 20:30 de domingo, "resultou de uma projeção vinda de Ferreira do Zêzere e roda sobre Abrantes e Sardoal", municípios contíguos ao de Ferreira do Zêzere.

Segundo Maria do Céu Albuquerque, as chamas "não apresentam a esta hora (cerca das 12:10) risco para a população" e a frente de fogo "está a ceder aos meios" no terreno.

No entanto, e por motivos de precaução, foram retiradas dezenas de pessoas das aldeias e lugares de Água das Casas, Vale de Açor, Matagosa e Matagosinha, das freguesias de Fontes e Carvalhal.

Ainda na zona norte do concelho de Abrantes, cerca das 12:40, o incêndio mantinha-se ativo em Fontes, segundo a página da Proteção Civil, e mantinha no terreno 194 operacionais, apoiados por 58 viaturas e um meio aéreo.

Dominado fogo que teve início em Coimbra a alastrou a Poiares e Miranda do Corvo

Entretanto, foi dado como dominado pela Proteção Civil, o incêndio florestal que deflagrou na tarde de sábado, no concelho de Coimbra e alastrou aos municípios de Vila Nova de Poiares e de Miranda do Corvo.

O incêndio deflagrou sábado, pelas 16:30, em povoamento florestal na zona de Carvalhosas, junto à praia fluvial em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, progredindo ainda nesse dia a territórios dos municípios da Lousã, de Vila Nova de Poiares e de Miranda do Corvo (distrito de Coimbra), e entrou em fase de “resolução” hoje.

A Proteção Civil considera um incêndio “em resolução” quando é afastado o perigo de “propagação para além do perímetro já atingido”.

A zona mais afetada por este fogo foi Miranda do Corvo, onde a Câmara acionou o plano de emergência municipal, situação que se mantém (tal como o município de Coimbra, que também ativou o plano de emergência, no sábado, quando se debatia com três grandes incêndios em simultâneo).

 

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