Sindicatos da PSP ameaçam avançar com mais protestos - TVI

Sindicatos da PSP ameaçam avançar com mais protestos

(LUSA)

Os sindicatos exigem uma negociação suplementar ao estatuto profissional e acusam ministra da Administração Interna de "pouca flexibilidade negocial"

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Os sindicatos da PSP exigiram hoje uma negociação suplementar ao estatuto profissional, após a ministra da Administração Interna ter encerrado unilateralmente o processo e ameaçam avançar com novas formas de luta, caso continue “a pouca flexibilidade negocial”.

“Perante a pouca flexibilidade negocial por parte da ministra da Administração Interna e do próprio Governo, os sindicatos da PSP sentem-se cada vez mais a ser empurrados para a contestação social”, refere um comunicado conjunto das 10 estruturas sindicais da Polícia de Segurança Pública.


Os 10 sindicatos estiveram hoje à tarde reunidos após a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, ter encerrado, na sexta-feira, “unilateralmente, o processo de negociação do estatuto da PSP, sem que nenhum dos sindicatos conheça o documento que o Governo pretende aplicar aos polícias”.

Em comunicado, exigem que a tutela envie a proposta final do estatuto para aferirem quais as propostas que foram acolhidas e pedem uma negociação suplementar, que está prevista na lei sindical.

Segundo os sindicatos, a negociação suplementar só pode ocorrer após o envio da proposta final.

As 10 estruturas sindicais repudiam a forma como o processo negocial decorreu, “com tratamento diferenciado e manobras desestabilizadoras”, e demonstram “incredulidade face à forma quase coerciva como alguns documentos foram entregues aos sindicatos, exigindo de imediato a concordância ou não com o seu teor”.

No comunicado conjunto, os sindicatos da polícia reiteram “a total disponibilidade e intenção de, na ausência de outro comportamento, prosseguir com a implementação e planeamento de todas as forma de luta”.

Os 10 sindicatos exigem ainda “a intervenção urgente” do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tendo em conta que “não se pode alhear da forma como este processo continua a ser gerido” pela ministra da Administração Interna.
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