Ministério Público abre inquérito ao lixo hospitalar - TVI

Ministério Público abre inquérito ao lixo hospitalar

Bolsos do Santa Maria

Em causa, lixo do Hospital Garcia de Orta usado para confeccionar roupa no Brasil

O Ministério Público de Almada anunciou, esta quinta-feira, a abertura de um inquérito para averiguar a alegada existência do crime de propagação de doença contagiosa e do crime de furto, no caso do lixo hospitalar utilizado em roupa comercializada no Brasil.

De acordo com informações do Ministério Público de Almada prestadas à Agência Lusa, neste caso que envolve a utilização de lixo hospitalar com o logotipo do Hospital Garcia de Orta no fabrico de roupa vendida no Brasil, poderão estar em causa os crimes de propagação de doença contagiosa (um a oito anos de prisão) e o crime de furto (simples ou qualificado).

O MP de Almada recebeu terça-feira passada as primeiras informações da Administração do Hospital Garcia de Orta sobre o caso «lixo hospitalar/roupa infectada».

Tudo começou quando, recentemente, um operário brasileiro do município de São João da Boa Vista, em São Paulo, comprou umas bermudas, sem saber que traziam, no tecido do bolso, o logótipo de um hospital de Almada, o mesmo que normalmente se vê nos lençóis da unidade de saúde. O homem denunciou a loja onde fez a compra.

A origem das bermudas pode estar ligada a uma empresa do Estado de Pernambuco, a mesma região onde foram apreendidos, durante a semana passada, vários contentores de lixo hospitalar dos EUA.
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