Mais de 740 ataques de cães na via pública nos últimos três anos - TVI

Mais de 740 ataques de cães na via pública nos últimos três anos

  • AR
  • 8 set 2018, 10:09
Rotweiler

Desde o início deste ano e até 4 de setembro, ocorreram 231 ataques de cães no espaço público, em 2017 foram contabilizados 253 e em 2016 foram registados 258, indica a GNR

Mais de 740 ataques de cães na via pública foram registados desde 2016 e até ao momento, revelou hoje a Guarda Nacional Republicana (GNR), entidade que está atenta a situações de possíveis focos de ataque destes animais.

Em resposta à agência Lusa, a GNR indicou que, desde o início deste ano e até 4 de setembro, ocorreram 231 ataques de cães no espaço público, em 2017 foram contabilizados 253 e em 2016 foram registados 258, o que corresponde a um total de 742 ataques nos últimos três anos.

Sobre a proibição dos abates nos canis a partir de 23 de setembro, em que se prevê um aumento de cães vadios nas ruas, “o dispositivo da GNR está particularmente atento a situações de abandono de animais de companhia, no sentido de identificar os seus autores, assim como a situações de possíveis focos de ataque por parte destes animais, articulando com as entidades competentes, nomeadamente, os municípios, para se proceder à sua recolha”.

Neste âmbito, a GNR salientou que qualquer cidadão pode denunciar casos de abandono de cães, através da Linha SOS Ambiente, pelo número 808 200 520, no seu portal da internet em http://www.gnr.pt/ambiente.aspx, ou ainda em qualquer posto territorial da GNR.

Em vigor desde 23 de setembro de 2016, a lei que aprova medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais e estabelece a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população estabeleceu um período transitório de dois anos, que termina este ano, no que diz respeito à proibição do “abate de animais em centros de recolha oficial de animais por motivos de sobrepopulação, de sobrelotação, de incapacidade económica ou outra que impeça a normal detenção pelo seu detentor”.

Continue a ler esta notícia