Quase uma centena de acidentes com tratores em seis meses - TVI

Quase uma centena de acidentes com tratores em seis meses

Trator [Reuters]

Há 27 vítimas a lamentar, outras 27 pessoas ficaram feridas

Os 91 acidentes com tratores agrícolas registados no primeiro semestre deste ano provocaram 27 mortos e 27 feridos graves, segundo dados da GNR, que inicia uma campanha de sensibilização junto destes condutores.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana adianta que, nos primeiros seis meses do ano, registaram-se 91 acidentes envolvendo tratores agrícolas, tendo o maior número ocorrido nos distritos de Viseu (15), Leiria (11) e Castelo Branco (nove).

Os dados da corporação indicam também que, ao longo do ano de 2014, registaram-se 210 acidentes com tratores agrícolas, que provocaram 80 mortos e 79 feridos graves.

De acordo com a GNR, os distritos com mais acidentes foram, em 2014, Bragança (26), Castelo Branco (22), Leiria (21) e Viseu (20).

Aquela força de segurança refere que o capotamento é a principal causa de morte dos condutores de tratores.

A GNR realiza, entre hoje e 29 de novembro, um conjunto de ações de sensibilização dirigidas a condutores de tratores agrícolas com o objetivo de os alertar para o cumprimento das regras de segurança, numa operação denominada “Santo António”, de acordo com a Lusa.

Os militares vão transmitir conselhos de segurança através de contactos pessoais e ações em sala, a realiza em todo o país, com o objetivo “de reduzir a sinistralidade resultante da utilização de tratores agrícolas”.

Para combater os acidentes com tratores agrícolas, a GNR aconselha os condutores para fazerem a manutenção do veículo, utilizar os acessórios de iluminação e sinalização, frequentarem ações de formação teóricas e práticas e não conduzir sob efeito de álcool, fadiga ou excesso de velocidade.

A GNR lembra ainda os condutores dos tratores agrícolas que as estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem evitar a morte ou reduzir a gravidade dos ferimentos, além de não sobrecarregarem o veículo, nem transportar passageiros “à pendura”.
 
Continue a ler esta notícia