Professores que não foram chamados para vacinação vão sê-lo "a partir desta semana" - TVI

Professores que não foram chamados para vacinação vão sê-lo "a partir desta semana"

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  • 17 abr 2021, 12:06

"Ninguém está esquecido", garante o coordenador da 'task force’ do plano de vacinação contra a covid-19, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo

Os professores e funcionários das escolas que não foram vacinados contra a covid-19 devido a uma falha vão sê-lo a partir desta semana, garantiu, neste sábado, o coordenador da ‘task force’ do plano de vacinação.

Ninguém está esquecido. Se houve professores e auxiliares que não foram incluídos por falha de processo, serão novamente incluídos dentro do processo de vacinação normal e com a mesma prioridade que têm agora”, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo no final de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar, no distrito do Porto.

Esses serão convocados “já a partir desta semana”, vincou.

Já sobre o facto de os professores do ensino superior não terem sido incluídos no processo de vacinação a decorrer este fim de semana, o coordenador da ‘task force’ disse apenas que “foi assim decidido”.

Foi decidido o ensino superior não ser vacinado nesta fase, logo só respondo pelo que foi decidido vacinar, que foram os professores até ao ensino secundário”, frisou.

Quase 170 mil professores e funcionários das escolas vão receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 entre hoje e domingo, depois de o processo ter sido adiado uma semana.

De acordo com a ‘task-force’, até à manhã de sexta-feira já tinham sido enviados mais de 187 mil SMS para o agendamento da vacinação.

No início da semana passada, os mesmos professores e funcionários começaram a receber a convocatória para o “grande exercício” de vacinação contra a covid-19, como lhe chamou o ministro da Educação, que estava previsto para o passado fim de semana.

Os planos foram, no entanto, adiados uma semana devido à decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS) de recomendar a administração da vacina da AstraZeneca a pessoas acima dos 60 anos de idade.

Já na altura, na véspera de conhecerem a decisão da DGS, os diretores escolares e sindicatos davam conta de uma vontade generalizada entre os profissionais para serem vacinados, apesar de alguma insegurança motivada pela polémica em torno da AstraZeneca.

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