A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) mostrou-se esta quarta-feira disponível para negociar com o Governo, mas garantiu que não vai abdicar das reivindicações.
«Vemos uma luz ao fundo do túnel para, em conjunto com o Governo, alcançarmos uma solução. Nos próximos dias haverá notícias, mas continuamos determinados em levar as nossas reivindicações até ao limite», disse à Lusa o secretário-geral da ANTP, António Lóios.
Os associados da Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas decidiram, no dia 24 de Abril em Rio Maior, que poderiam vir a paralisar a partir de 10 de Maio, «a qualquer dia». Isto se o Governo não respondesse às reivindicações do sector até essa data.
Sem comentar o facto de a paralisação poder vir a coincidir com a visita do Papa Bento XVI a Portugal, que decorre de 11 a 14 de Maio, António Lóios apenas adiantou, na altura, que a ANTP esperava respostas do Governo até essa data.
Agora, já «vemos uma luz ao fundo do túnel», disse esta quarta-feira à Lusa o mesmo responsável, sem deixar de garantir que os camionistas não vão renunciar às reivindicações.
Os associados da ANTP reivindicam ao Governo a aplicação da directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo. A alteração da lei das contra-ordenações, a não introdução de portagens nas SCUT e a redução em 50% do custo das auto-estradas à noite e a alteração do Código do Trabalho são outras das reivindicações.
Camionistas já vêem «luz ao fundo do túnel»
- Redação
- AR
- 28 abr 2010, 18:17
Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas diz-se disposta a negociar com Governo, mas sem abdicar das reivindicações
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