Decisão sobre novo sistema de navegação aérea até março - TVI

Decisão sobre novo sistema de navegação aérea até março

  • ALM com Lusa
  • 24 jan 2018, 14:10
Pedro Marques

Pedro Marques garantiu que o atual sistema tem “funcionado com segurança” e “condições de operacionalidade”, mas no futuro não conseguirá abarcar mais movimentos (slots) e um eventual controlo simultâneo das infraestruturas de Lisboa e do Montijo

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, previu hoje que no 1.º trimestre seja decidida a adesão a consórcios europeus da NAV- Navegação Aérea de Portugal, num processo de aquisição de um novo sistema de navegação aérea.

Aos deputados da comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o governante referiu a “expectativa” de uma decisão até abril de um processo que “se fala e tenta há 20 anos”.

Pedro Marques garantiu que o atual sistema tem “funcionado com segurança” e “condições de operacionalidade”, mas no futuro não conseguirá abarcar mais movimentos (slots) e um eventual controlo simultâneo das infraestruturas de Lisboa e do Montijo. “Por isso, tem que avançar o novo sistema”.

Elogiando o novo presidente da NAV, o governante referiu não haver qualquer “indicação em contrário” sobre o avanço da aquisição de um novo sistema.

A questões colocadas sobre a companhia aérea nacional TAP, o ministro remeteu respostas para uma audiência regulamentar agendada para fevereiro, uma vez que para hoje a ordem de trabalhos dizia respeito a quatro requerimentos.

Para a presidência do Conselho de Administração NAV-Navegação Aérea de Portugal o Governo aprovou, no passado dia 11, o nome do ex-presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão.

A NAV, gestora do tráfego aéreo nacional, esteve sem presidente desde final de setembro de 2017, altura em que Albano Coutinho apresentou a sua demissão do cargo, pouco mais de um ano depois de o ter assumido, sem terem sido divulgadas oficialmente as razões para a saída.

Em outubro de 2017, o Sindicato dos Controladores do Tráfego Aéreo (SCTA) reafirmou a necessidade de um novo sistema de controlo de tráfego quando Lisboa contabilizava já um tráfego aéreo que era apenas esperado para 2025.

O presidente da direção do SCTA, Carlos Valdrez, informou sobre “falhas técnicas significativas”, que resultam em atrasos, mas sem colocar a segurança em causa.

O novo sistema tem um custo a rondar os “30/40 milhões de euros”, com o sindicato a explicar que o processo inclui a adesão ao consórcio Coopans, o que pressupõe o uso do sistema ATM TopSky.

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