Segundo os nutricionistas, os benefícios não são exclusivos da quinoa, mas sim uma característica dos grãos integrais pela grande riqueza em fibras, minerais e antioxidantes que ajudam proteger o organismo no que respeita, por exemplo, ao combate das inflamações.
Os grãos integrais, em que o farelo e o gérmen permanecem, têm 25% mais proteína do que os grãos refinados como a massa e o arroz branco. Para além disso, contêm altos níveis de nutrientes como o zinco, cobre, ferro e tiamina que auxiliam no combate aos radicais livres.«O nosso estudo indica que o consumo de grãos integrais e fibras cereais, podem reduzir o risco de várias causas de mortalidade», afirma o líder do estudo, Lu qi.
Os investigadores analisaram a dieta e saúde de mais de 367 mil pessoas de oito estados nos Estados Unidos, durante 14 anos e concluíram que o consumo de grãos integrais está associado a uma redução de 11% no risco de morte por doenças respiratórias e 48% no caso dos diabetes, bem como uma redução de 15% no risco de cancro.
Os resultados mantêm-se mesmo quando os investigadores têm em conta a idade, o índice de massa corporal, a atividade física e se o indivíduo é ou não fumador.
Estudos anteriores tinham já mostrado que este tipo de grãos pode aumentar a densidade mineral dos ossos, desenvolver bactérias intestinais saudáveis e reduzir o risco de diabetes.