As Forças Armadas colocaram 15 militares em grau de prontidão para conduzirem camiões de transportes de combustíveis, se tal se tornar necessário, disse à agência Lusa fonte ligado ao processo. A notícia foi avançada na edição do Público de hoje e confirmada à Lusa por fonte envolvida no processo, no âmbito da greve dos motoristas de matérias perigosas.
De acordo com a mesma fonte, são oito militares do Exército, cinco da Força Aérea e dois da Marinha que foram identificados para, caso seja necessário, procederem à "satisfação urgente de necessidades básicas" da população, como é o caso da utilização dos combustíveis.
[São] militares credenciados para conduzir camiões com cargas perigosas".
Por esse motivo, foi necessário fazer previamente a sua identificação e disponibilidade.
Para que os militares sejam mobilizados, o Governo terá de aprovar uma portaria, que deverá envolver os ministérios do Ambiente e Transição Energética, da Administração Interna e da Defesa Nacional.
Esta greve, que começou na segunda-feira e foi decretada por tempo indeterminado, levou o Governo a avançar com requisição civil e a declarar, depois, situação de crise energética, “situação de alerta”, com medidas excecionais para garantir os abastecimentos.
Entretanto, no Parlamento, o primeiro-ministro admitiu alargar os serviços mínimos - que preveem até agora um 40% de abastecimento na Grande Lisboa e no Grande Porto.
Há cada vez mais postos sem combustível pelo país.