GNR marca protesto de rua em Lisboa para dia 24 - TVI

GNR marca protesto de rua em Lisboa para dia 24

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Associação dos Profissionais vai também acionar judicialmente ministérios da Administração Interna e das Finanças

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A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) anunciou que vai realizar uma ação de protesto na rua em Lisboa, a 24 de outubro, e interpor uma ação judicial contra os ministérios da Administração Interna e das Finanças.

A direção nacional da APG decidiu organizar esta ação de protesto devido «à indignação» dos militares da GNR, que se sente «duplamente prejudicados», disse à agência Lusa o presidente da associação socioprofissional.

César Nogueira adiantou que os militares sentem as medidas de austeridade, como os restantes portugueses, mas também há um conjunto de problemas que se arrastam há algum tempo e estão por resolver.

¿As promoções em atraso, redução dos salários, aumento da carga fiscal, supressão de subsídios, não aplicação da tabela remuneratória com efeitos retroativos de janeiro de 2010 e o desinvestimento, que tem resultado em condições de serviço indignas», estão entre as razões de desmotivação dos profissionais da GNR, segundo a APG.

César Nogueira sublinhou que o Estado deve a alguns militares cerca de quatro mil euro de retroativos, porque não foram devidamente colocadas nas tabelas remuneratórias que entraram em vigor em 2010.

O mesmo responsável adiantou ainda que a APG vai interpor esta semana uma ação judicial contra os ministérios da Administração Interna e das Finanças, devido à não regulamentação do horário de referência, como está previsto no estatuto profissional.

César Nogueira sustentou que os militares da GNR são os únicos europeus sem horário de trabalho, considerando esta situação «desumanizante e incomportável».
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