Gripe A: cuidado com as maçanetas e os carrinhos de compras - TVI

Gripe A: cuidado com as maçanetas e os carrinhos de compras

Gripe H1N1

Especialista alerta para os «milhões» de microrganismos que existem nas nas superfícies mais mexidas pelas pessoas

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A direcção da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP) alertou para a grande contribuição das superfícies mais mexidas pelas pessoas na propagação da gripe A.

As pegas dos carrinhos de compras, as maçanetas das portas, os ratos do computador, as caixas Multibanco e os corrimões são fontes de contágio de microrganismos, como o vírus H1N1, que só poderá evitar-se com uma frequente lavagem das mãos.

Segundo o especialista Mário Durval explicou à Lusa que são «milhões» os microrganismos que vivem nestas superfícies, podendo sobreviver mais do que as oito a dez horas que normalmente resistem no ar, quando são transmitidos através das gotículas que saem da boca e fossas nasais, por meio de tosse ou espirros.

«Os vírus dessas gotículas sobrevivem no ar entre oito a dez horas», disse, especificando que estes passarão de pessoa a pessoa se estiverem a menos de um metro de distância.

No entanto, uma frequente e correcta lavagem das mãos pode evitar até 80 por cento do contágio.

De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, «lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes», recomendando o uso de sabão e água, pelo menos durante 20 segundos.

«Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados», prossegue a recomendação.

Para a ANMSP, esta pode ser «uma óptima altura» para os portugueses se «habituarem» a lavar as mãos. No entanto, Mário Durval alertou para os riscos da «hiperlavagem»: «Não nos podemos esquecer de que precisamos de ser contaminados pelos microrganismos para criarmos defesas.»
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