Gripe A: mutação do vírus pode «condicionar» vacina - TVI

Gripe A: mutação do vírus pode «condicionar» vacina

Gripe A

A esperança contra o H1N1 poderá ser «um esforço inútil», diz especialista

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A mutação do vírus H1N1, responsável pela gripe A, poderá tornar inútil a esperança que está a ser depositada numa vacina contra a gripe, defende Fernando Maltez, epidemiologista do Hospital Curry Cabral.

Segundo este especialista este é, aliás, o maior medo da comunidade científica. A mutação do vírus, impossível de prever, poderá pôr em causa a eficácia da vacina que o mundo inteiro, inclusive Portugal, está a encomendar para tentar proteger-se.

Tal como outros países, o Governo português, fez uma pré-reserva se vacinas para 30 por cento da população.

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Em declarações à agência Lusa, Fernando Maltez explicou que tudo «depende muito do modo como o vírus vier a evoluir e que tipo de mudança vai ter». A vacina que está a ser feita tem na sua base o vírus tal como ele está hoje. «Se o vírus mudar, a vacina poderá não ser totalmente eficaz», acrescenta.

O mesmo problema não protege quem já foi infectado pelo H1N1. Ou seja, nada garante que, após uma mutação, quem já teve gripe A não possa voltar a tê-la, afirma Fernando Maltez. Mas, mesmo assim, admite que «se o vírus permanecer igual ou com uma mutação muito ligeira, é provável que confira alguma protecção a quem já foi infectado».
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