Gripe A: número de casos sobe para 57 - TVI

Gripe A: número de casos sobe para 57

Registaram-se nove casos nas últimas 24 horas. Ministra anuncia pré-reserva da vacina

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A ministra da Saúde anunciou ao final da tarde desta terça-feira que se registaram nove novos casos de gripe A em Portugal, desde ontem, o que significa um total de 57 infecções desde Maio. Ana Jorge anunciou ainda que foi feita uma pré-reserva da vacina contra a doença, que abrangerá 30 por cento da população.

«Portugal registou nas últimas 24 horas nove casos confirmados laboratorialmente de infecção pelo vírus da gripe A (H1N1), cinco resultantes de transmissão secundária e quatro importados», disse a titular da pasta da Saúde.

A governante adiantou ainda que entre os casos de transmissão secundária, que se processaram já dentro de Portugal, «estão dois meninos e uma menina de dois anos de idade, uma outra de quatro e um jovem de 17 anos que se encontra internado no Hospital Curry Cabral». «As crianças, por decisão da equipa médica do Hospital Dona Estefânia, estão em casa a fazer tratamento», acrescentou.

A ministra referiu ainda que os casos importados se tratam de «dois jovens de 18 anos do sexo masculino, regressados do Reino Unido», de «uma mulher de 44 anos, vinda do México», e de um «menino de dois anos, também regressado do México». «A criança encontra-se em tratamento em casa e dois adultos internados no Hospital Curry Cabral», apontou Ana Jorge.

A governante salientou ainda que a «totalidade de casos confirmados não representa o mesmo número de doentes», uma vez que «na maioria dos casos a doença já foi tratada e as pessoas retomaram a sua vida normal».

Pré-reserva da vacina

Ana Jorge fez ainda um anúncio. «Foi decidida a pré-reserva de vacinas, correspondente a 30 por cento da população à semelhança do que está a ser feito na maioria dos países europeus», disse a ministra. «Encontramo-nos neste momento a negociar com os diferentes laboratórios farmacêuticos a sua reserva».

A governante defendeu que «não há qualquer atraso no processo de pré-reserva de vacinas». «Existe já a garantia de que teremos a quantidade necessária assim que a vacina for produzida», frisou.

A ministra disse que ainda «não está definido completamente» quem serão os grupos prioritários para a administração da vacina. «Existem indicações já pela OMS [Organização Mundial de Saúde] e das pessoas que estão envolvidas em quais serão em princípio os grupos populacionais de risco que poderão estar em primeiro para fazer a vacina. Não está completamente definido, portanto, não vou avançar aqui quem são os grupos», anotou, admitindo depois que os profissionais de saúde poderão estar «eventualmente» incluidos.
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