Especialistas português prevê que a transmissão do vírus H1N1 seja superior no Hemisfério Sul. Todavia, isso não implica que a mortalidade seja maior, já que a doença é benigna.
Luís Caldeira, assistente graduado do serviço de doenças infecciosas do Hospital de Santa Maria, justifica a sua previsão: «a questão principal é a transmissibilidade e, provavelmente, onde as normas de higiene e médicas são mais precárias, o que é habitual nestes países, o risco de transmissão é, eventualmente, mais elevado».
No entanto, acrescenta o especialista em declarações à agência Lusa, no Hemisfério Sul «pode haver maior incidência de casos, mas isso não quer dizer que haja uma mortalidade muito elevada».
Várias classificações
Para Luís Caldeira a entidade que melhor tem classificado esta pandemia é «o Centro de Controlo de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, que ordena as pandemias pelo grau de mortalidade que causam. Este vírus (da gripe A H1N1) tem um índice de mortalidade baixa, tem um grande grau de transmissão, mas a doença causada por ele é muito benigna», explica.
Gripe A: transmissão superior no Hemisfério Sul
- tvi24
- PP
- 24 jul 2009, 16:42
Alerta é dado por especialista português que, mesmo assim, desdramatiza situação
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