Ano Europeu Contra a Pobreza e Exclusão Social - TVI

Ano Europeu Contra a Pobreza e Exclusão Social

Pobreza

Novos apoios para famílias, desempregados e deficientes marcam arranque do Ano Europeu

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O Ano Europeu Contra a Pobreza e Exclusão Social arranca este sábado oficialmente em Portugal, onde deverão surgir novos apoios a famílias, desempregados e deficientes, escreve a Lusa.

Entre as novas medidas que o Governo pretende criar este ano contam-se um novo «apoio pecuniário» para que as famílias trabalhadoras com filhos não vivam abaixo do limiar da pobreza, o alargamento da «formação inclusiva» para beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) para atingir o objetivo de «100 mil pessoas», incentivos à contratação de desempregados de longa duração, beneficiários do RSI ou pensões de invalidez, ex-reclusos e ex-toxicodependentes.

«Erradicar pobreza»

A ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André, assegura que todas terão «cabimento orçamental» e admite que, embora não seja possível «erradicar a pobreza» em um ano, pelo menos no fim de 2010 deverá haver uma «maior visibilidade e maior consciência» sobre o problema.

«A pobreza não faz uma sociedade coesa, é preciso empenho em ações concretas» para a combater, defende a governante.

Fora dos gabinetes, o Ano Europeu irá ser divulgado com brochuras, cartazes, anúncios televisivos, perfis nas «redes sociais», concertos e provas desportivas.

Estão também designados «embaixadores» do Ano Europeu elementos do mundo do espetáculo, como o cantor Boss AC, o ator Miguel Guilherme, a escritora Lídia Jorge ou a cantora Tereza Salgueiro.

Cada mês centrar-se-á num setor específico da população mais afetado pela pobreza.

Do «Manifesto» que será divulgado contam-se os «princípios orientadores» do Ano Europeu: o reconhecimento de que os pobres e excluídos têm direito a participar na sociedade, a «responsabilidade partilhada» por todos, a «coesão social» e o «empenho em ações concretas».

A cerimónia de abertura decorre este sábado à noite na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com uma intervenção (em vídeo) do Presidente da República, Cavaco Silva, e da ministra do Trabalho, Helena André, e a atuação das orquestras Geração e Gulbenkian.
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