Corroios: mata homem e incendeia prédio com habitantes lá dentro - TVI

Corroios: mata homem e incendeia prédio com habitantes lá dentro

Suspeito já foi intercetado pelas autoridades

Um homem matou outro à pedrada, esta segunda-feira à tarde, em Miratejo, uma localidade da freguesia de Corroios, no Seixal e incendiou um prédio com habitantes lá dentro, apurou a TVI.

A vítima tinha 65 anos e, segundo testemunhas, "não fazia mal a ninguém".

Por causa do incêndio, tiveram de ser retiradas 19 pessoas e dois adultos e duas crianças foram levadas para o hospital.

O suspeito de 47 anos, que terá cometido o homicídio à pedrada, foi detido pela PSP à porta do prédio e estaria alcoolizado. De acordo com a PSP, testemunhas no local também informaram que “viram o suspeito a bater com pedras na vítima”.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o alerta para o incêndio foi dado às 13:49, para uma habitação na praceta Almeida Garrett, no Seixal, tendo o edifício sido evacuado de imediato. O incêndio já foi extinto.

No local estiveram meios da PSP, do INEM e dos Bombeiros do Seixal.

Deste incidente, e de acordo com informações avançadas pela Agência Lusa, resultaram “14 vítimas transportadas para o Hospital Garcia de Orta”, em Almada, por “inalação de fumos”, além de outras três vítimas que foram assistidas no local e “um cadáver que supostamente sofreu agressões”.

O CDOS indicou também que a vítima mortal era proprietário da residência onde o incêndio começou e que esta habitação “foi a única que ficou danificada”.

Segundo a PSP, a vítima e o suspeito “não tinham parentesco”, mas ainda “não têm conhecimento” sobre qual a relação entre ambos.

Além disso, também não há certezas sobre “o que deu origem ao incêndio”, apenas que “a vítima era um acumulador”.

O alegado agressor encontra-se detido e agora será a Polícia Judiciária (PJ) a fazer a investigação do crime.

A agência Lusa contactou a PJ, que apenas confirmou que “foi reportada uma ocorrência com um morto”, a qual tomaram conta “por se tratar da suspeita de crimes da competência” desta autoridade.

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