Polícia Judiciária investiga mistério do táxi na 2º circular - TVI

Polícia Judiciária investiga mistério do táxi na 2º circular

Táxis

Autoridades têm ainda todas as possibilidades em aberto, nomeadamente, a hipótese de se tratar de um crime de homicídio

A Polícia Judiciária já está a investigar a morte do jovem de 22 anos que acabou por morrer, na segunda-feira, depois de cair de um táxi em andamento, na segunda circular, confirmou a TVI. O acidente está ainda envolto em mistério, uma vez que o motorista ainda não foi encontrado e tendo em conta as várias possibilidades que podem explicar a morte do jovem.

A investigação está ainda numa fase inicial e a Polícia Judiciária tem em aberto todas as possibilidades. O jovem pode ter caído acidentalmente, pode, por outro lado, ter sido empurrado, o que levará a PJ a abrir uma investigação de homicídio. As linhas de investigação contemplam ainda a possibilidade do jovem ter sido projetado como consequência de uma condução perigosa ou ainda de ter sido o próprio a abrir a porta do táxi.

“Todas as circunstâncias estão a ser investigadas”, adiantou fonte policial à TVI.


O jovem de 22 anos foi encontrado caído na madrugada de segunda-feira, na Segunda Circular, em Lisboa, junto às bombas da Repsol, depois de ter sofrido, alegadamente, uma queda do táxi em que circulava, disse à TVI fonte policial.

Ao que a TVI conseguiu apurar, os populares no local adiantaram que o taxista teria discutido com outro condutor de outro veículo durante a viagem e que a vítima terá caído ou aberto a porta por iniciativa própria.

O jovem, segundo o Correio da Manhã, um comissário de bordo da TAAG, Linhas Aéreas de Angola, foi assistido no local, junto às bombas da Repsol situadas no sentido Benfica-Aeroporto, pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Santa Maria, tendo sido depois transportado em “estado muito grave” para aquela unidade hospital, onde acabou por morrer, explicou à TVI fonte da PSP.

O taxista em causa não parou o veículo e poderá ser acusado de omissão de auxílio e condução perigosa. As autoridades ainda não identificaram o motorista,  embora várias testemunhas tenham fornecido às autoridades a descrição do automóvel e a matrícula.  
 
O jovem comissário viajava com outra pessoa, alegadamente a namorada, e a única testemunha do que aconteceu. A jovem foi identificada pela PSP, mas não é certo que já tenha contado às autoridades o que aconteceu.

A mulher veio a sair do táxi um quilómetro mais à frente do local onde ocorreu o incidente e ter-se-á deslocado a pé até junto da vítima. 
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