Normalmente, o máximo pago em regime de prestação de serviço é 30 euros, mas a lei permite duplicar o valor em casos excepcionais.
Nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, a procura foi bastante reduzida, com apenas cerca de 45 doentes a passarem pelas urgências, sem praticamente tempo de espera. Um cenário que contrasta com o do Natal, em que a falta de médicos, aliada ao significativo aumento do número de doentes, gerou o caos.
Até ao final da semana estão garantidas escalas com mínimos de seis médicos por doze horas, sendo que oito clínicos pertencem ao hospital, e os restantes foram contratados através de empresas de prestação de serviços.
Esta terça-feira, o Governo admitiu pagar mais aos médicos que fizerem «urgências» neste hospital na noite de passagem de ano, justificando que esta é uma medida prevista em «situações excecionais».