Sete casos de sarampo suspeitos no Hospital de Gaia - TVI

Sete casos de sarampo suspeitos no Hospital de Gaia

  • - notícia corrigida
  • 19 mar 2018, 16:28

Entre os casos suspeitos, há três jovens estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

Há sete casos de sarampo suspeitos no Hospital de Gaia, segundo apurou a TVI. Entre os casos suspeitos, há três jovens estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, uma criança de 13 anos e dois adultos.

Anteriormente, fonte do hospital tinha dito que os casos eram confirmados, mas corrigiu depois para suspeitos.

A mesma fonte acrescentou que "já estão a ser tomadas medidas preventivas gerais" e remeteu para mais tarde mais esclarecimentos.

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Estes novos números vêm acrescer aos 117 casos suspeitos que tinham sido avançados esta manhã pelo Governo.

O secretário de Estado tinha garantido, de manhã, que todos os casos confirmados neste surto dizem respeito a "adultos jovens", com idades entre os 20 e os 40 anos, muitos deles profissionais de saúde, além de estudantes de Medicina, sendo que “mais de dois terços estavam vacinados”.

O caso de um bebé de 12 meses aguarda ainda os resultados das análises. O bebé foi o primeiro caso a entrar para o lote dos casos suspeitos de estarem infetados com sarampo. Encontra-se estável e não necessitou de ficar internado.

De acordo com o secretário de Estado, à hora em que falou, havia apenas cinco pessoas internadas e entre elas apenas uma confirmada com sarampo: três no Santo António, um em São João e outro em Matosinhos.

A tutela disse, também, acreditar que o "surto está controlado" e que "é normal e expectável que surjam mais casos".

Em caso de dúvidas, o secretário de Estado Adjunto da Saúde recomenda que se ligue para a linha de saúde 24 (808 24 24 24), cujos profissionais darão "indicações claras, onde se dirigir e o que fazer".

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus e é das infeções virais mais contagiosas.

Manifesta-se pelo aparecimento de pequenos pontos brancos na mucosa oral cerca de um ou dois dias antes de surgirem erupções cutâneas, que inicialmente surgem no rosto.

A doença tem habitualmente uma evolução benigna, mas pode desencadear complicações como otite média, pneumonia, convulsões febris e encefalites. Pode ser grave e até levar à morte.

A vacinação é a principal medida de proteção contra o sarampo e neste caso até é gratuita e está incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV).

Segundo os dados de 2017, mais de 87% das pessoas que contraíram sarampo não estavam vacinadas.

Na região Norte, segundo o secretário de Estado da Saúde, "97% a 98% das pessoas estão vacinadas ou já tiveram contacto com a doença".

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