Salários em atraso em hospital de Guimarães - TVI

Salários em atraso em hospital de Guimarães

Taxas moderadoras

Hospital Privado de Guimarães tem 128 trabalhadores

O Bloco de Esquerda (BE) denuncia a existência de salários em atraso no Hospital Privado de Guimarães, garantindo que muitos dos 128 trabalhadores ainda não receberam o subsídio de férias e salários de junho e julho.

A denúncia foi feita em requerimento dirigido ao Ministério da Economia e do Emprego, no qual o BE refere que salários em atraso têm sido «uma prática reiterada» naquele hospital e questiona que medidas vão ser implementadas para garantir o cumprimento da lei, com o pagamento aos trabalhadores a tempo e horas.

O BE lembra que em março já tinha questionado o Governo sobre a existência de salários em atraso «há cerca de nove meses» no Hospital Privado de Guimarães (HPG).

Em abril, na resposta, o Governo referia que, nessa data, não existiam dívidas do HPG para com os trabalhadores mas acrescentava que «os serviços da Autoridade para as Condições do Trabalho continuarão a acompanhar a situação da empresa em apreço com vista a garantir a observância dos direitos dos trabalhadores adotando, caso se justifique, os procedimentos inspetivos adequados».

O HPG, inaugurado em junho de 2010, é explorado pela Casa de Saúde de Guimarães.

«Atrasos no pagamento de salários significam não só um desrespeito intolerável para com quem trabalha mas também a introdução de variáveis de instabilidade na vida quotidiana e no bem-estar psíquico dos trabalhadores que não são nunca desejáveis, muito menos quando se trabalha com a vida de pessoas», refere o comunicado do BE.

A Lusa contactou a administração do hospital, mas ainda não obteve qualquer comentário.
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