Hospital de São João vai digitalizar arquivos clínicos dos doentes - TVI

Hospital de São João vai digitalizar arquivos clínicos dos doentes

  • VC
  • 27 fev 2017, 14:04
Hospital

Como “o volume de informação é muito grande”, o hospital pretende iniciar o projeto com o histórico clínico dos utentes da pediatria, até aos 12 anos, alargando-se depois a todos os outros

O Centro Hospitalar de São João, no Porto, vai ter um arquivo clínico digital dos doentes. A ideia é mesmo acabar com os arquivos em papel, reduzindo “custos e espaço”.

O projeto, que ainda está na fase embrionária, será desenvolvido em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e Arquivo Distrital do Porto, que será responsável pela “validação técnica” da iniciativa, disse à agência Lusa a coordenadora do denominado Repositório Clínico Digital, Fernanda Gonçalves.

Como “o volume de informação é muito grande”, o São João pretende iniciar o projeto com os utentes da Pediatria, até aos 12 anos, alargando-se depois a todos os outros atuais.

Pretendemos criar um repositório clínico digital que garanta a autenticidade e integridade dos documentos, promovendo a definição de procedimentos necessários à correta digitalização e classificação dos documentos, a digitalização da documentação atual e retrospetiva de processos clínicos de doentes atuais e o acesso em suporte eletrónico a toda a informação clínica do utente”.

A par da implementação do repositório clínico digital, o projeto prevê ainda "a adequação da gestão de informação clínica às necessidades dos doentes atuais e, em especial das novas gerações, a promoção da transferência de suporte priorizada de informação retrospetiva (processo clínico em papel) e racionalização da entrada/produção de informação atual em papel".

Pretende-se também “a redução dos custos de custódia e de arquivos clínicos de papel, a definição de melhores práticas na implementação de repositórios clínicos digitais, a produção de recomendações relativas à evolução do enquadramento legal de transferência de suporte e desmaterialização”.

Questionada sobre os timings do projeto, Fernanda Gonçalves disse ser “ainda muito cedo para concretizar” na medida em que o processo “obriga à preparação de um concurso” e a “uma eventual alteração legislativa”.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE