Hospital nega ter discutido preço entre prótese e amputação - TVI

Hospital nega ter discutido preço entre prótese e amputação

Hospital Amadora-Sintra

Num encontro com jornalistas, em Lisboa, o bastonário da OM, José Manuel Silva, disse que um médico do hospital Fernando Fonseca entregou uma participação escrita à Ordem na qual relatava que um membro da administração da unidade hospitalar lhe tinha perguntado qual o procedimento que sairia mais barato: amputar uma perna ou colocar uma prótese num determinado doente

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O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) garantiu, esta quinta-feira, que sempre procurou prestar os melhores cuidados aos doentes, negando que alguma vez tivesse discutido o preço entre uma prótese e uma amputação.

«Lamentamos que seja dada credibilidade a acusações torpes», afirma-se num comunicado do gabinete de comunicação do hospital, no seguimento de uma denúncia feita à Ordem dos Médicos (OM).

Num encontro com jornalistas, em Lisboa, o bastonário da OM, José Manuel Silva, disse que um médico do hospital Fernando Fonseca entregou uma participação escrita à Ordem na qual relatava que um membro da administração da unidade hospitalar lhe tinha perguntado qual o procedimento que sairia mais barato: amputar uma perna ou colocar uma prótese num determinado doente.

O bastonário disse também que o hospital ficou sem radiologia de intervenção, porque o único médico especialista foi dispensado e acabou por emigrar.

Na resposta, o gabinete de imprensa do hospital nega a acusação, porque, justifica, «nunca essa questão foi discutida nestes termos pelo Conselho de Administração».

O Conselho de Administração «sempre procurou garantir a prestação dos melhores cuidados, não os fazendo depender de quaisquer outros fatores que não fossem o superior interesse do doente», e lamenta «o uso indevido do nome de um hospital que tem pautado a sua conduta, num momento particularmente difícil, por uma atuação diferenciada em relação aos seus doentes».

Quanto à questão do médico de radiologia diz o comunicado que se trata de matéria do foro laboral «abusivamente tratada» nas declarações do bastonário.
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