Centenas de enfermeiros continuam por integrar em unidades do SNS - TVI

Centenas de enfermeiros continuam por integrar em unidades do SNS

  • SL
  • 22 ago 2019, 21:18
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Federação sindical promete levar o assunto à reunião negocial com os ministérios da Saúde e das Finanças marcada para 4 de setembro

Centenas de enfermeiros continuavam na quarta-feira por integrar na categoria de especialista em 43 instituições de saúde do país, incluindo hospitais e centros de saúde, alegou esta quinta-feira a Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (Fense).

A Fense cita, em comunicado, dados recolhidos num inquérito nacional realizado hoje junto de associados.

A lista de instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) onde segundo a Fense continuam por integrar "centenas de enfermeiros" na categoria de especialista, apesar de reunirem as condições, inclui o Hospital Central do Funchal, na Madeira, o Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Instituto Português de Oncologia do Porto e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A Fense (que agrega o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem) "exige um compromisso sério da ministra da Saúde", Marta Temido, "na resolução desta situação, não aceitando o facto dos responsáveis das instituições ignorarem a lei e as indicações da tutela".

A federação sindical promete levar o assunto à reunião negocial com os ministérios da Saúde e das Finanças marcada para 4 de setembro.

A 26 de julho, a lista de instituições do SNS em incumprimento atingia as 45, de acordo com a Fense.

Contactado na altura pela Lusa, o Ministério da Saúde indicou, sem precisar prazos, que "as transições para a nova estrutura das carreiras de enfermagem, decorrentes das alterações introduzidas" pelo decreto-lei de maio que contempla a categoria de enfermeiro especialista, "estão em curso, prevendo-se a sua conclusão com a maior brevidade".

Segundo a tutela, "os enfermeiros cuja transição não tenha ocorrido este mês [julho] verão refletidos os seus efeitos retroativamente, à data de 1 de junho de 2019".

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