Ministra diz que é «extemporâneo» falar em fecho de hospitais - TVI

Ministra diz que é «extemporâneo» falar em fecho de hospitais

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Governo diz que não está previsto, «a médio prazo», alteração no funcionamento das unidades de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier

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O Ministério da Saúde disse esta terça-feira que é «extemporâneo» falar no encerramento de três hospitais em Lisboa por não haver uma decisão, ao contrário do que tinha afirmado esta manhã à Lusa o presidente da ARS de Lisboa.

Em comunicado enviado às redacções ao princípio da tarde, a Saúde afirma que não está previsto, «a médio prazo», qualquer alteração no funcionamento dos hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier, considerando «extemporâneo» falar de qualquer encerramento.

Contactado esta manhã pela Agência Lusa, o presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, que junta estes três hospitais, afirmou que foi o Governo que pediu que fosse constituído um grupo de trabalho para que se começasse a procurar, em colaboração com as autarquias da capital e de Oeiras, o terreno de nove hectares adequado para a construção do futuro Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.

«Penso que haverá disponibilidade, da parte das autarquias, para se encontrar uma solução», acrescentou Pedro Abecassis, frisando «ser ainda muito cedo» para se falar em terrenos específicos, mas mostrando-se esperançado que, dentro de oito anos, a nova unidade possa «estar a funcionar».

Pedro Abecassis confirmou que já iniciou «contactos informais» com Lisboa e Oeiras para encontrar um terreno com nove hectares, onde possam ser agregados os três hospitais que actualmente existem e que se «encontram muito degradados».

«Os três hospitais, mais o serviço de saúde mental que está localizado na Ajuda, estão muito degradados, havendo dificuldade em tratar os doentes, que têm as urgências num sítio, mas que depois são transferidos para receberem cuidados específicos noutro local», explicou à Lusa.

Em comunicado, no entanto, a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo refere que «não está previsto, a médio prazo, qualquer alteração no funcionamento dos hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier». «É, por isso, extemporâneo falar de qualquer encerramento», salienta.

O comunicado admite, no entanto, que existem «problemas de funcionalidade e articulação detectados no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental», mas acrescenta que «não há qualquer decisão tomada sobre a eventual construção de novo hospital na zona Ocidental de Lisboa».
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