O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a incapacidade de 80 por cento de uma mulher que os peritos da junta médica garantiam estar curada.
Bruna Ribeira sofreu um grave acidente de trabalho em 2010, enquanto trabalhava no serviço pós-venda de uma superfície comercial. Na altura atendia uma cliente que reclamava que o aspirador que tinha comprado estava avariado, ao testar o aparelho, ele explodiu e Bruna ficou agarrada à corrente.
Inicialmente foi-lhe atribuída uma elevada incapacidade mas, mais tarde, uma nova junta médica decidiu que Bruna estava curada. Na primeira instância, o Tribunal decidiu em conformidade com os peritos da junta médica, chegando até a dizer que Bruna estava a fingir.
Porém, as sequelas com que ficou são visíveis e Bruna vive dependente de ajuda, medicação e tratamentos.
Só através de um recurso para a relação, foi possível confirmar que Bruna tem uma incapacidade de 80 por cento.
A seguradora vai ter de pagar tudo o que bruna gastou e vai gastar por causa do acidente de trabalho. Bruna terá ainda direito a uma pensão anual vitalícia de mais de 6 mil euros, subsídio de elevada capacidade e ainda uma prestação mensal suplementar de assistência a terceira pessoa.