A Proteção Civil fez um balanço de uma noite "ativa" de combate às chamas, na qual o fogo chegou mesmo ao concelho de Portimão.
O comandante Vítor Vaz Pinto, da Proteção Civil, fala em "várias reativações" e "projeções violentas um pouco por todo o perímetro devido ao vento" e revela essa chegada ao concelho de Portimão.
O aumento significativo do perímetro deste incêndio foi desenvolvido numa área de grande potencial e de difícil acesso e ampliou de forma significativa a área de interesse deste teatro de operações, que passou a incluir o concelho de Portimão. Essa frente que se dirigiu para Portimão foi prontamente debelada, numa zona em que existiam faixas de gestão de combustíveis, que foram realizadas pela Câmra Municipal de Portimão", referiu.
Só esta noite foram deslocadas mais de 250 pessoas para locais seguros e o comandante garante que a segurança das pessoas é o principal foco das autoridades: "O objetivo é proteger a vida das pessoas e na medida do possível os seus bens".
O número de ocorrências subiu de 95 para 108, num total de 79 pessoas assistidas e 30 feridos, um deles em estado grave.
No local estão 1.203 operacionais, 375 veículos e 19 meios aéreos, um helicóptero bombardeiro pesado, cinco helicópteros bombardeiros ligeiro, seis aviões bombardeiros médios, cinco aviões bombardeiros pesados e dois de coordenação e de apoio à decisão.
Para esta terça-feira, a Proteção Civil espera "ventos moderados com rajadas fortes" e temperaturas de 35 graus. Há seis pontos críticos, zona a sul da Nave em direção a Casais e a zona da barragem de Odelouca.
Vítor Vaz Pinto referiu ainda que os meios aéreos estão com dificuldade em operar devido às condições atmosféricas adversas.
Questionado sobre eventuais falhas nas comunicações, Vítor Vaz Pinto disse que a rede de comunicações de emergência SIRESP foi reforçada e não sofreu falhas que comprotessem a operação.